terça-feira, 19 de julho de 2011

Seminário de Literatura Popular - Paraíba em verso

Evento realizado no dia 05/07/2011 ás 19:00hs no Auditório 211 - CCSA


Alunos de Biblioteconomia - UFPB

Poeta Beto Brito

Poeta Dilson Barros 

Poeta Nelcimá Moraes

Poetas: Dilson Barros, Nelson Barbosa e Marco Di Aurélio

Profa.Beth Baltar, Profa.Fátima Batista, Poeta Marco Di Aurélio, Poeta Nelson Barbosa, Poeta Dilson Barros

Prof.ª Beth Baltar

Prof.ª Fátima Batista






quinta-feira, 7 de julho de 2011

Biblioteca Central da UEPB disponibiliza para consulta online lista completa de cordéis da Biblioteca Átila Almeida

Os Sistemas Integrado de Bibliotecas (SIB) da Universidade Estadual da Paraíba disponibiliza aos usuários, em seu portal http://biblioteca.uepb.edu.br/index.php , a lista completa dos cordéis que compõe o acervo da Biblioteca Átila Almeida, instalada no campus de Campina Grande. O serviço online destina para apreciação a consulta prévia das coleções Átila Almeida e Gilmar Carvalho, distribuídas em ordem de nome e autor.
De acordo com a diretora da Biblioteca Central, Manuela Maia, o intuito é dar uma maior autonomia as pesquisas daqueles que utilizam este segmento do SIB, tornando mais prática a busca por cordéis sem a necessidade de estar presente no espaço físico.

A consulta ao acervo se dá através da escolha de duas categorias, fechado e aberto. Manuela explicou que a coleção fechada inclui todos os títulos adquiridos com recursos próprios pela UEPB, no ano de 2010. Já a coleção aberta, é formada por pequenas doações e compras, onde a renovação das obras é constante e está vinculada à ampliação e à atualização do acervo.

Mais informações sobre a lista de cordel podem ser encontradas no portal
http://biblioteca.uepb.edu.br/index.php?option=com_content&view=article&id=567&Itemid=575


Fonte: Site UEPB

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Teia de Cordéis. Diálogos em versos e cantos, rimas e risos.

 A Literatura de Cordel em foco.




Primeira edição 2011, itinerante!

Com o objetivo de fortalecer e aprofundar os conhecimentos sobre a arte popular brasileira, através da pesquisa, mapeamento e divulgação, o Museu de Arte Popular (MAP), em 2010, lançou o projeto Diálogos…, permeado por discussões pautadas no universo da mostra Caminhos do santo, com a religiosidade popular como enredo.

Neste ano, o MAP iniciará uma nova jornada, dessa vez explorando o universo da Literatura de Cordel, em consonância com o projeto Teia de Cordéis, versando sobre a produção de cordel portuguesa e brasileira.

Teia de Cordéis
Diálogos I… Tecendo os fios dessa teia será o tema do primeiro encontro e buscará entrelaçar a trajetória de vida de poetas e colecionadores com a própria história da Literatura de Cordel brasileira. Os convidados são a colecionadora e co-curadora da Teia de Cordéis, Maria Alice Amorim, e os cordelistas Mauro Machado e Meca Moreno.
Para a abertura haverá a encenação teatral do cordel “As mais de 100 mortes de Filotéia” (ou A História do Fim do Morre-não-morre de uma Hipocondríaca) de Mauro Machado, direção de Paulo André Viana e participação da atriz Jerlâne Silva.

terça-feira, 7 de junho de 2011

CORDEL DA SEMANA


Título: Carta de um Cordelista Baiano ao Prefeito João Henrique
(462 anos de Salvador)
 Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara.


Meu querido João Henrique
Prefeito de Salvador
Eu escrevo essa cartinha
Para traduzir o clamor
Que não é somente meu
Mas de todo o eleitor.
II
Não escrevo com rancor
Nem busco aqui confusão
Falo pela maioria
Da nossa população
Que quer ver nossa cidade
Em melhor situação.
III
Não vou aqui relatar
Tudo detalhadamente
Quero apenas atentar
Para o desmando presente
De coisas essenciais
Dessa cidade carente.
IV
Desde a primeira gestão
Que o senhor nos prometeu
Cuidar bem da nossa urbis
Mas parece que esqueceu
Pois já são quase seis anos
Porém nada floresceu.
V
No Brasil de Norte a Sul
E também no além mar
A imagem de Salvador
Começou a declinar
Por culpa da sua gestão
Que não pode piorar.
VI
O abandono é total
Da Ribeira a Itapuã
De Cajazeira a Paripe
Sob os olhos de Iansã
Parece até que o senhor
Está pra lá de Teerã !
VII
Acho que vossa excelência
Está dormindo demais
A cada dia que passa
Vem se mostrando incapaz.
E a querida Salvador
Vai ficando para trás !
VIII
A sua avaliação
É bastante negativa
Porque você colou
Nossa cidade à deriva.
Dê no pé, desapareça
Levando sua comitiva.
IX
Falhas no transporte público
Os salários atrasados
Débito aos fornecedores
Os bairros abandonados
Buracos, lixo na rua
E os turistas assustados.
X
Aquele “velho metrô”
Aliás, digo atual,
Pelo andar da carruagem
É uma obra irreal
E agora representa
O seu grande inferno astral !
XI
Será que o senhor conhece
A Praça da Piedade?
Pois ali é o coração
Dos poetas, da cidade
Mas durante o seu governo
Tornou-se favelidade.
XII
O Jardim da Piedade
O antro da poesia
Transformou-se em favela
E agora é moradia
De pedintes e drogados
Seja noite ou luz do dia.
XIII
Não queira dizer que eu
Estou criando barulho
Perceba que o Pelourinho
Carlos Gomes, 2 de Julho
Campo Grande, Rua Chile
Parecem mais um entulho.
XIV
Vá visitar Nazaré,
Avenida Sete, Barra...
Veja de perto a desordem
Todo clima de algazarra.
Mas cuidado seo Prefeito
Ali o povo te agarra !
XV
Procure fazer a hora
Não espere acontecer.
Mas o senhor é teimoso
Não dá o braço a torcer
Sabe que já fracassou
E não quer reconhecer.
XVI
Esse tal PDDU
Rima com desarmonia
Favorece aos empresários
Vai de encontro à ecologia
E o IPTU, prefeito,
Haja tanta carestia !
XVII
Essa troca de partido
Já virou foi brincadeira
E o senhor não se dá conta
Que já está na ribanceira
Pois devolva a prefeitura
E volte a morar em Feira.
XVIII
Cadê o trem do subúrbio,
Não vai mais funcionar?
O povo da suburbana
Não aguenta mais penar
Justamente o eleitor
Que ajudou você ganhar.
XIX
E a prestação de contas
O que foi que aconteceu ?
Conte logo essa estória
O povo não esqueceu.
O dinheiro foi torrado
Ou o “gato” então comeu ?
XX
A SUCOM já não atende
Às queixas dos moradores
Que passam noites insones
Embaixo dos cobertores
A sofrer com o barulho
Dos barzinhos infratores.
XXI
Querido prefeito João
O senhor caiu no sono:
Salvador rima com lixo
Com sujeira e abandono
Tem cara de favelão
Parece terra sem dono.
XXII
O senhor é um sortudo
Conseguiu ser reeleito...
Tudo isso é brincadeira
Querido e nobre prefeito
O maluco aqui sou eu:
Um eleitor com despeito !
XXIII
O desgaste é tão visível
Que não dá para enganar.
Acho que o senhor precisa
Uma decisão tomar:
Entregar o cargo agora
Pra Luiza governar !
XXIV
Pois aqui eu me despeço
Do Astral Superior
Desejando paciência
Ao povo de Salvador:
O velho Tomé de Sousa
Com carinho e com amor !
FIM
Salvador, 29/03/2011

CANTORIA: OS NONATOS

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