sábado, 10 de novembro de 2012

Pesquisadoras de Iniciação Científica apresentam resultado da pesquisa no PPGCI/UFPB


As alunas do Curso de Biblioteconomia da UFPB, KARCIA LÚCIA DIAS e DANIELLE BELISÁRIO apresentaram no dia 08/11/2012 os resultados do projeto de INICIAÇÃO CIENTÍFICA, intitulado "Pelejas na literatura popular de cordel: semântica discursiva", sob a minha orientação, aos docentes e alunos dos Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFPB.

Agradeço à Coordenação do PPGCI pela oportunidade e estímulo dado aos iniciantes na pesquisa.

Profa. Beth Baltar

Karcia e Danielle

Danielle e Karcia


Fonte: http://blogbethbaltar.blogspot.com.br/2012/11/pesquisadoras-de-iniciacao-cientifica.html?spref=fb

Coleção Reinos do Cordel será lançada na Bienal do Ceará


A coleção Reinos do Cordel, do Armazém da Cultura, coordenada por Arlene Holanda, já com cinco títulos prontos, será lançada, dia 17 de novembro, na Bienal Internacional do Livro do Ceará. Parabéns para José Walter Pires, autor de As noventa e nove moedas de ouro, Antonio Carlos da Silva (Rouxinol do Rinaré), autor de O papagaio real, Evaristo Geraldo da Silva, que reedita o já clássico O conde mendigo e a princ esa orgulhosa, e Arievaldo Viana, com o conto garimpado nas Mil e uma noites, O crime das três maçãs. o projeto gráfico é de Suzana Paz, que ilustrou vários livros da série.

Escrevi especialmente para a coleção O pobre que trouxe a sorte de casar com uma princesa, ilustrado por Arlene Holanda, cujo introito reproduzo abaixo.

Agradeço ao Armazém da Cultura por acreditar no nosso romanceiro em versos que, um dia, alguém achou de chamar de cordel:

Peço à Musa inspiradora
Que minha mente não canse
E eu possa versar um conto
Descrevendo cada lance
De uma história comovente
Neste meu novo romance.
Há cerca de nove séculos
Num reino muito distante
Viveu Gusmão, um mau rei,
De orgulho extravagante.
Não houve e não haverá
Outro assim tão arrogante.
Seu imenso poderio
Não conhecia empecilho,
Mas há um tempo seus olhos
Haviam perdido o brilho,
Pois, apesar de tão rico,
Ainda não tinha filho.
A rainha, sua esposa,
Vivia desconsolada,
Pois para o cruel marido
Ela só era a culpada,
E, por mais que se explicasse,
Não podia fazer nada.
Luzia, a sua criada,
Ouvia a sua lamúria,
Ela também conhecia
O monarca e sua fúria.
Assim vivia a rainha
Sempre coberta de injúria.
Até que um dia, cansada,
Ela foi ao oratório
E fez um pedido a Deus,
— Senhor, nesse dia inglório,
Eu venho aqui implorar
Livrai-me do purgatório.
Vós sabeis que vivo triste
E o meu espoco cabreiro,
Pois o reino que governa
Ainda não tem herdeiro.
Por isso peço o auxílio
Do grande Deus verdadeiro.

Fonte: http://marcohaurelio.blogspot.com.br/

CANTORIA: OS NONATOS

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