sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
VI Semana do PPLP - Fotos 22/11/11
Profa.Luciana Calado |
Profa.Wilma Ribeiro |
Profa.Lúcia Firmo |
Socorro Cavalcante |
Profa.Bernardina Freire de Oliveira |
VI Semana do PPLP - Fotos 21/11/11
Nelson Barbosa |
Medeiros Braga |
Marcelo Soares |
Prof.Josivaldo Custódio da Silva (UPE) |
Marco di Aurélio |
Oliveira de Panelas |
Manoel Belisario |
Prof.Arnaldo Saraiva (Universidade do Porto) |
domingo, 20 de novembro de 2011
VI Semana do PPLP - Fotos Abertura
Profa.Lúcia Guerra (Pró-Reitora Extensão), Profa.Fátima Batista (Coord.PPLP), Prof.Arnaldo Saraiva (Univ. Porto), Profa.Mônica Nóbrega |
Abertura da VI Semana do PPLP |
Abertura da VI Semana do PPLP |
Abertura da VI Semana do PPLP |
Prof.Arnaldo Saraiva (Univ. Porto), Profa.Fátima Batista (Coord.PPLP), Profa.Lúcia Guerra (Pró-Reitora Extensão), Sônia Sueli (Diretora BC) |
Abertura da VI Semana do PPLP |
Alunos de Biblioteconomia - UFPB Apresentação Pôster |
Alunos de Biblioteconomia - UFPB Apresentação Pôster |
Alunos do Curso de Biblioteconomia - UFPB |
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
VI Semana de Literatura Popular
terça-feira, 8 de novembro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Cordel da Semana
Autor: César Obeid (escritor cordelista)
Peço a Deus inspiração
Pra ditar neste papel
De alguém que faz dos livros
O mais belo painel
Em um trabalho diário
Falo do Bibliotecário
Nas minhas rimas de cordel.
Leitura é o universo
Que fascina multidões
Que dá asas para a vida
Nos liberta dos grilhões
Letras são seus santuários
Dos livros os guardiões.
Só através das leituras
Conhecerão meus segredos
Meus sonhos, minhas vontades
Meus caminhos, meus enredos
Minhas dores e alegrias
Sorrisos e fantasias
Minhas vontades e medos
Com os livros são zelosos
E com eles têm ternura
Nos facilitam o acesso
Para o mundo da cultura
Uns dos livros têm ciúmes
Das frases amam os perfumes
Mas sempre amam a leitura.
Incentivam o leitor
Ao novo, ao desconhecido
A um mundo de palavras
E de sonho colorido
Seja homem ou mulher
Sempre descobre o que quer
O seu leitor mais querido
Bibliotecário com livros
Os preservam e empinham
Ao caminho dos leitores
Os seus passos sempre brilham
A leitura é seu sabor
Quando ganham um leitor
Seus olhos e alma brilham.
Também sempre organizam
Todos os bancos de dados
E se responsabilizam
Por tê-los classificados
Informações armazenam
E nenhum querer condenam
Todos são orientados.
Às vezes o seu trabalho
Tem anônimo valor
Isso ao bibliotecário
Nunca, nunca causa dor
Sua luta é ganhar leitores
Ajudar pesquisadores
No efeito multiplicador
Seus caminhos são preciosos
Suas ações são necessárias
Sejam biblitoecas públicas
Infantis, comunitárias
Sejam aquelas populares
Ou então as escolares
Mesmo as universitárias.
Tem os das bibliotecas
Que são especilizadas
Para uma área restrita
As coleções são voltadas
Novo mundo pode ver
Orientando o saber
Com pesquisas detalhadas
Eles que nos facilitam
O encontro da informação
Mais do que arrumar estantes
é a total transformação
Da arte para cência
Todo dia uma experiência
Entra em seu coração.
Comum é os bibliotecários
Promoverem oficinas
Exposições e sessões
De leitura superfinas
Encantando com histórias
Retiradas das memórias
Os meninos e meninas.
E na era da Internet
Em que tudo é progresso
E nesse mundo Higt-tech
Será que eles têm ingresso?
Não importa muito o meio
Eles ofertam o passeio
Pra todos terem acesso.
Mas não são somente flores
No dia dos bibliotecários
Muito trabalho estressa
E também baixos salarios
Fazer os investimentos
Para os reconhecimentos
Sempre serão necessários
Mas com amor vão levando
E nunca perdem o pique
O universo da leitura
Para eles são o tique
Lutam pra que a nação
Seja justa e então
Mais harmônica ela fique
Vou parar o meu cordel
Com amor e alegria
Mas o verso bem rimado
Sempre, sempre prestigia
Quem adora os glossários
Salve os bibliotecários
Adeus, até outro dia
A Lei Maria da Penha em Cordel
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Salgueiro define o samba-enredo para 2012
Amanhã, Portela, São Clemente e Porto da Pedra escolhem seus sambas para o próximo ano.
Ô, minha ‘fia',
Eu vim de longe pro Salgueiro
Em trovas, errante, guardei
Rainhas e reis e até
Heroico bandoleiro
Na feira vi o meu reinado
Que surgia qual folhetim,
Mais um ‘cadim', vixe maria!
Os 12 do imperador
Que conquistou
O romanceiro popular
Viagem na barca,
A ave encantada
Amor que vence na lenda
Mistério pairando no ar
Cabra macho justiceiro
Virgulino é Lampião!
Salve, Antônio Conselheiro,
O profeta do Sertão
Vá de retro, sai assombração
Volta pra ilusão do Além
No repente do verso
O ‘bicho' perverso
Não pega ninguém
Ô, meu ‘padinho',
Venha me abençoar
Meu santo é forte,
Desse ‘cão' vai me apartar
Quero chegar ao céu
Num sonho divinal...
É carnaval! É carnaval!
Salgueiro, teus trovadores
São poetas da canção
Traz sua Côrte,
É dia de coroação
Não se ‘avexe', não
Salgueiro é amor
Que mora no peito
Com todo respeito,
O rei da folia
Eu sou o cordel
Branco e encarnado
‘Danado' pra versar
Na Academia"
PALESTRA - “Literatura de cordel na sala de aula”
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Livreto em forma de cordel informa população sobre o mal de Alzheimer
Perda de iniciativa
A história da demência
No passado se dizia
Do sujeito adoentado
Que o cristão ficou gagá
Caduco ou esclerosado
Que era coisa de velho
Não era pra ser tratado
Mas demência é doença
Não é coisa que se inventa
Vai chegando devagar
Que o sujeito nem comenta
Quando vê já tá trocando
Nota de cem por cinquenta
(…)
A patroa pela casa
Não lembra de apagar a luz
Esquece feijão no fogo
Faz ganância no cuscuz
Bota sal na goiabada
Perde mais do que produz
Paga conta duas vezes
Ou esquece de pagar
Compra do que não carece
Farinha deixa faltar
Guarda roupa no fogão
Depois não sabe onde está
Autor: Gutemberg Guerra
7% - Índice da população brasileira entre 60 e 90 anos que sofre com o mal de Alzheimer, segundo a Academia Brasileira de Neurologias
30 anos - Idade a partir da qual os seres humanos começam a perder neurônios (embora a situação só comece a ficar crítica a partir dos 60)
FONTE: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR - 04/10/2011
domingo, 16 de outubro de 2011
Cordel da Semana
Migro pelo universo
No reverso do que sou
Para descrever em verso
O dia do Professor
Incluindo ele e ela
O signo MESTRE revela
Num sentido mais profundo
A constância de um querer
Arquitetando um saber
Na estrutura do mundo
Não seja apenas durante
A passagem desse dia
Mas, que perdure adiante
Essa homenagem sadia
Que toda a humanidade
Tome sensibilidade
E consciência do amor
E sinta na substância
O valor, a importância
Da função de Professor.
Mais que ator e atriz
No espetáculo da sala
Procura fazer feliz
A geração a quem fala
Às vezes estira o passo
E mediante o cansaço
Se vale da devoção
Supera a corrida louca
Busca força onde tem pouca
Mas cumpre sua missão.
Enfrenta horas de pico
Nos valores de um querer
E muitas vezes faz bico
Pra poder sobreviver
Mas, o poder, sem piedade,
Nega ao povo, na verdade,
O saber que ele merece
E o poderoso malvado
Torna o povo alienado
E ao professor desconhece.
O mandante vive rindo
No paraíso de Adão
Desfrutando e se nutrindo
Para os tempos de eleição
Muita conversa bonita
Promessa e banda que agita
Para melhor convencer
Custe o preço que custar
Tudo ele pode gastar
Pra se manter no poder
O povo padece as dores
Por ele não tem ninguém
Senão esses professores
Que o valorizam tão bem
Nas vastas salas de aula
Nos lugares onde falam
Com muita simplicidade
A mensagem de ação
Faculta ao povo a noção
Da sua realidade.
Enquanto o mestre prepara
As aulas com mui labor
O mandante fecha a cara
Pra punir o professor
Faz-lhe a vida complicada
Aumenta sua jornada
Tira gratificação
Mas o mestre não se abate
Embora o salário falte
Se orgulha da profissão.
O Professor tem a luz
Que vem das auras silvestres
Descendente de Jesus
Que foi o mestre dos mestres
Provou que o ensino muda
O conhecimento ajuda
Na constante evolução
Que funciona mudando
Pra mudar funcionando
Conforme a superação.
O exemplo da grandeza
De São Francisco de Assis
Que buscou na natureza
Um modo de ser feliz
Ao falar aos animais
Do jeito que um mestre faz
Dinamizando harmonia
Da vida una e serena
Embala o ecossistema
Com suma sabedoria.
Outros Mestres, cuja chama
Ao mundo iluminou
Buda, Confúcio e Brahma
Fraternas luzes de amor
E outros sábios da história
Que marcaram na memória
Os grandes ensinamentos
Paulo Freire, o Professor
Na voz do povo o valor
E na palavra o alimento.
Converte em felicidade
O que seriam agruras
Prepara a sociedade
Para as gerações futuras
Desde que a gente é criança
Vem dos Mestres a substância
Fruto da experiência
Ensina e também aprende
E o aluno compreende
A sua eficiência.
Mas, às vezes, seu dilema
Sensivelmente extravasa
Vem aluno com problemas
Originados em casa
O professor acha um jeito
De corrigir o defeito
Deixando a tal questão pronta
Mas essa pessoa crua
Às vezes, o vê na rua
Mas nem sequer lhe fez conta.
Somente a educação
Traz ao povo o seu valor
O novo e a tradição
Pela voz do Professor
Êta, que profissão bela!
Tanto dele quanto dela
Gêneros unificados
Deles depende o futuro
Esses Heróis tão seguros
Merecem ser respeitados.
Viva o Dia dos Mestres!
....................................................................
João Pessoa, PPLP - 14. 10. 2011
(*) Nélson Barbosa de Araújo
Doutor em Letras
sábado, 1 de outubro de 2011
Cordel da Semana
Autor: Antonio Barreto
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
"Bate papo com o Autor"
Próximo sábado, 1º de outubro, às 16 horas, estarei fazendo um "Bate-Papo com o Autor", na VIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, no estande "Causos e Cordéis Bodega Cultural", coordenado pelos poetas Ismael Gaião e Felipe Júnior.
Marcos Mairton
PALESTRA: A LITERATURA POPULAR EM DEFESA DOS ANIMAIS
domingo, 25 de setembro de 2011
Literatura de Cordel: Continuity and Change in Brazilian Popular Literature
Symposium: September 26-27, 2011
Thomas Jefferson Building, Room 119
10 First Street, SE
Washington, DC
A Volta Do Cangaceiro Lampião — via Internet (The Bandit Lampião Returns — by Internet) by Marcelo Soares. Timbaúba, Pernambuco: Folhetaria Cordel, 2005. Woodcut by the author. Literatura de Cordel Brazilian Chapbook Collection (AFC 1970/002: M 07702) American Folklife Center, Library of Congress.
The American Folklife Center at the Library of Congress is sponsoring a free, two-day symposium entitled Literatura de Cordel: Continuity and Change in Brazilian Popular Literature. Presentations will focus on the history of literatura de cordel, a form of popular literature from northeastern Brazil, as well as accompanying traditions. These include the composition of poems, lyrics, and stories; the creation of woodblock images; and performances inspired by literatura de cordel. Co-sponsors for the event are the Hispanic Division and the Rio de Janeiro Office of the Library of Congress, as well as the Embassy of Brazil in Washington, DC. Additional support and assistance is provided by the Library's Poetry and Literature Office.
"Literatura de Cordel: Continuity and Change in Brazilian Popular Literature," will draw attention to the American Folklife Center's collections of literatura de cordel, which are among the most extensive in the world. The symposium will also explore the artistry, narrative, and iconography of cordel in order to examine the tradition during the recent past, and to encourage research on these compelling collections. Noted scholars of cordel will be featured, as will the artistry of cordel poets, singers, and woodcut artists. The symposium is timed to coincide with this year's Organization of American States' Inter-American Year of Culture.
The free two-day public symposium will take place on Monday, September 26 and Tuesday, September 27, 2011 in Room 119 on the first floor of the Library's Thomas Jefferson Building, 10 1st Street S.E., Washington D.C. Attendance at the symposium is free of charge, but registration is required
Fonte: www.loc.gov/folklife/Symposia/litcordel/ via Cordel Paraíba
Imagem: correiodatarde.com.br
Saiba fatores que tornaram Cordel Encantado um sucesso
Cordel Encantado" chega ao fim nesta sexta-feira (22), mas vai deixar saudades.
A novela da Globo subverteu a lógica de que o público das 18h é conservador e abusou do experimentalismo.
Com produção impecável, não só manteve a audiência como conquistou telespectadores que não estavam habituados ao horário.
A trama de Duca Rachid e Thelma Guedes bateu diversas vezes na casa dos 30 pontos, fato raro para a faixa nos últimos tempos.
Ganharam as autoras, que terminam a novela com prestígio em alta, a emissora, que provou que --quando quer-- sabe fazer produtos de qualidade, e, principalmente, o público, que se deliciou com as histórias de Brogodó e Seráfia e de seus moradores fantásticos.
Veja cinco fatores que tornaram a novela um sucesso:
A ABERTURA
A novela se destacou por vários motivos, começando pela abertura. A animação com imagens que remetem à literatura de cordel tem tudo a ver com a temática sertaneja. Acompanhada pela bela canção "Minha Princesa", composta por Gilberto Gil e cantada por ele e por Roberta Sá, acabou se tornando uma das mais inventivas --e belas-- dos últimos tempos.
O ELENCO
Fazia tempo que não se via na televisão um elenco tão inspirado. Todos os atores estavam bem em seus papéis. Houve críticas apenas no começo da trama ao sotaque "nordestino" do casal de protagonistas, mas nada que atrapalhasse o desempenho da novela. Destaque para Bruno Gagliasso, Débora Bloch (foto) e Domingos Montagner, que emocionaram o público.
O FIGURINO
Comandada pela figurinista Marie Salles, a equipe de artesãs e bordadeiras da própria Globo desenvolveu as peças usadas pelos personagens, incluindo os 720 vestidos usados pelas mulheres de Seráfia. Os acessórios também chamaram a atenção. As coroas estiveram entre os itens mais procurados na Central de Atendimento ao Telespectador da emissora.
A FOTOGRAFIA
Primeira novela gravada em 24 quadros, a trama ficou com cara de cinema também pelo uso de lentes especiais. Houve ainda a ajuda das belas locações, na França e em Sergipe. O diretor de núcleo Ricardo Waddington chegou a afirmar no começo das gravações que a fábula da princesa Aurora (Bianca Bin) pedia um tratamento de imagem diferenciado.
O TEXTO
A mistura de elementos de cangaço e de contos de fadas deu liga. Duca Rachid e Thelma Guedes (foto) souberam costurar com delicadeza a colcha de citações, que foram de João Cabral de Melo Neto a "O Homem da Máscara de Ferro". Também foi encantador embarcar na fantasia das autoras por um tempo, fugindo do naturalismo da maioria das tramas atuais.
Fonte: www.pbagora.com.br via Cordel Paraíba
Cordel ‘renasce’ e nordestinos ganham mais espaço em Ribeirão
Cordelistas abusam do bom humor para ilustrar histórias do cotidiano e também fatos históricos
Alagoano José Ferreira Andrade teve primeiro contato com o cordel aos 11 anos, numa feira de Olho D’Água
Frases curtas e rimadas. Uma história enxuta, mas que vai fundo no recado. Com muita irreverência dos autores, na grande maioria nordestinos radicados em Ribeirão Preto, a literatura de cordel está ganhando espaço na cidade. Há quase um ano, projeto é realizado no Parque Maurílio Biagi, na zona Oeste.
O local recebe produtores da rica literatura e curiosos, que nos últimos meses aumentaram bastante. "Por causa da novela [Cordel Encantado, da Rede Globo], muita gente se interessou por esta cultura. Cabe agora a nós, produtores, não deixar isso acabar", diz Carlos Tampa, um dos responsáveis pelo trabalho no parque.
Tampa é bastante conhecido no meio musical, principalmente por conta dos repentes, mas o cordel foi seu primeiro trabalho, ainda no interior de Pernambuco, seu estado natal.
"Quando comecei a trabalhar, ainda muito jovem, vendia macaxeira na feira, em Goiana-PE. Aprendi a fazer cordel para atrair os clientes", afirma Tampa, hoje com 47 anos.
Cara nova
Outro que teve acesso ao cordel nas feiras nordestinas foi José Aparecido Ferreira de Andrade, 32, que está em Ribeirão há apenas cinco meses. Ele veio de Olho D’Água da Flora (AL).
"Tinha 11 anos quando vi o cordel pela primeira vez. Eu fui à feira e vi um homem com uma violinha fazendo cordel. Esqueci até o que minha mãe havia pedido para comprar", afirma.
Ferreira de Andrade ainda não conhece o grupo de Ribeirão Preto, mas diz que irá participar do próximo encontro. "Não sabia que existia, agora vou procurar. Quero mostrar o que tenho de material", comenta.
Mistério
Os cordelistas apontam um dos segredos utilizados para conseguir comercializar os trabalhos produzidos: o mistério.
"Lembro, quando era criança, dos cordelistas começarem a contar a história e depois falarem: ‘se você quer saber o final, compre o cordel’. Isso me dava muita raiva, mas hoje também faço", diz Ferreira de Andrade.
Tampa diz que também ficava curioso no começo, mas que hoje é adepto da famosa frase utilizada pelos cordelistas.
"A cultura oral é muito forte, por isso precisamos chamar a atenção", diz.
O cordelista também comenta que o cordel é uma ótima ferramenta de inclusão. "No cordel, mesmo quem não sabe ler participa, já que ele pode escolher o cordel e passar para os ‘homens da corda’, como são conhecidos os cordelistas, lerem", afirma Tampa.
As histórias agradam ao público que já esteve acompanhando o projeto no Maurílio Biagi.
"É muito divertido e curioso. Fiquei impressiona com a facilidade e riqueza das histórias", diz a vendedora Sônia Regina Freitas Barbosa, 33.
Fonte: www.jornalacidade.com.br via Cordel Paraíba
CTN divulga resultado do concurso Festival de Cordel
O Centro de Cultura Nordestina de São Paulo-CTN divulgou os vencedores do Concurso Festival de Cordel. O primeiro lugar ficou com o cordelista baiano, radicado em São Paulo, Varneci Nascimento. Abaixo, a relação completa dos premiados:
RESULTADO DO CONCURSO "FESTIVAL DE CORDEL"
A Comissão Julgadora do1º. Concurso CTN de Literatura de Cordel promovido pelo CTN divulga a relação dos vencedores:
Fonte: Cordel Atemporal via Cordel Paraíba
sábado, 24 de setembro de 2011
HOMENAGEM: GERALDO AMÂNCIO HOMENAGEIA O FALECIDO POETA JOSÉ ALVES SOBRINHO
O cantador paraibano José Alves Sobrinho foi um dos maiores repentistas de todos os tempos no mundo da cantoria e um respeitado pesquisador da cultura do repente e da Literatura de Cordel. Em parceria com o professor Átila de Almeida, também falecido, lançou uma obra fundamental para a pesquisa dessas duas vertentes: O Dicionário Bio-Bibliográfico de Repentistas e Poetas de Bancada, publicado em dois volumes pela Editora da UFPB
O poeta GERALDO AMÂNCIO, admirador confesso de José Alves Sobrinho, que faleceu aos 90 anos no último dia 17 de setembro, em Campina Grande-PB, prestou-lhe uma sentida homenagem nesse texto a seguir:
"A cantoria existe há quase dois séculos no Brasil, nesse campo já passaram milhares e milhares de cantadores. Na minha avaliação, na minha ótica e pela a experiência que tenho ao longo dos anos, não houve até hoje ninguém que superasse o talento de José Alves Sobrinho. Isso eu tive a felicidade de dizer ao mesmo. José Alves Sobrinho, formou com Dimas Batista a mais perfeita dupla de cantadores que o mundo ouviu. É de nossa autoria a antologia"de repente cantoria" cujo prefácio foi feito de uma carta que o referido poeta me mandou. Para não ser muito prolixo, vou deixar postadas aquí duas estrofes desse imortal menestrel que nunca teve a fama que mereceu.
Cantando com o poeta Gerson Carlos, num festival em Cajazeiras -PB, foi solicitado seguinte mote em homenagem ao prefeito Quirino: Só Quirino enlargueceu, a rua José Tomaz. Eu ouví pelo rádio e memorizei essa obra prima de improviso.
ERA FRACA A SIMETRIA
DA RUA QUE ERA MAL FEITA,
ALÉM DE TORTA ERA ESTREITA
AO TRÂNSITO INTERROMPIA.
TODO MUNDO PROMETIA
MAS QUEM PROMETE NÃO FAZ,
VEIO QUIRINO UM BOM RAPAZ
FEZ O QUE NÃO PROMETEU,
SÓ QUIRINO ENLARGUECEU
A RUA JOSÈ TOMAZ.
O grande poeta cantava numa casa, onde estavam comemorando o aniversário do pai e do filho, ele magistralmente constrói essa sextilha:
TEMOS DOIS ANIVERSÁRIOS
COM IDADES DIFERENTES,
O PAI ENTRE OS PECADORES,
O FILHO ENTRE OS INOCENTES,
O PAI MUDANDO OS CABELOS,
O FILHO MUDANDO OS DENTES
Posso afirmar sem medo de errar, que cantando de improviso mesmo, na safra atual não há ninguém com o talento de um José Alves Sobrinho. Que Deus o acolha no mais sublime dos reinos.
Geraldo Amancio.
O Dicionário é uma referência obrigatória na pesquisa do cordel e da cantoria
VER TEXTO COMPLETO AQUI: www.acordacordel.blogspot.com
domingo, 18 de setembro de 2011
LUTO - MORRE EM CAMPINA GRANDE-PB AOS 90 ANOS O POETA JOSÉ ALVES SOBRINHO


Foto: O poeta José Alves Sobrinho , o primeiro, à esquerda da foto.
José Alves Sobrinho: Poeta popular paraibano; pesquisador do cordel e da cultura popular. Fez uma parceria importante com o professor e pesquisador (falecido) Átila Almeida, pesquisando em todo Nordeste sobre o cordel. Ex- cantador de viola. Chegou a perder a voz depois recuperou. Funcionário aposentado da Universidade Federal da Paraíba. (Campina Grande-Pb). Lá organizou juntamente com o professor Átila um arquivo por volta de 5 mil folhetos de cordel. Deu inclusive cursos rápidos (de extensão) de literatura popular na Universidade, no antigo Nell. Autor de vários livros: Sabedoria de Caboclo (1975); Glossário da Poesia Popular (1982); Matulão de um Andarilho (1994); Dicionário Biobibliográfico de Repentistas e Poetas de Bancada: parceria com Átila Almeida (1977); Os Marcos e Vantagens: parceria com Átila Almeida (1981). Obras a sair: No Fundo do Matulão, Cantadores com quem cantei, Datação de Palavras, A Glosa, Memórias de um Cantador.
Postagem: ROBÉRIO VASCONCELOS
Fonte: JPB 2º EDIÇÃO 17/09/2011
Blog Cordel da Paraíba
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Bibliotecários Guardiões
Título: Bibliotecários Guardiões
Servos e senhores.
Somos gestores,
Pelo conhecimento, atores.
Provendo transformações,
Eternos agentes do devir.
Trabalhamos vislumbrando o por vir.
Somos guardiões da ação consciente.
Da tradição, da memória,
Da educação e dos rumos da história.
Herdeiros dos sábios,
Dos luxuosos porões.
Segredos e mistérios em nossas mãos.
Em ensinar a aprender,
Um desafio, um pendão.
Eis hoje nossa missão.
Arda e farta é nossa labuta,
Andando sem reconhecimento.
Porém sorriam! Esse é nosso momento.
Novas mídias, novos formatos,
Trazendo nosso novo status:
Porta-Vozes do futuro.
Nossa luz não se apagará,
Pois somos reis e peões.
Hoje e sempre. Bibliotecários Guardiões.
Por: Renan Wangler
Publicado no Recanto das Letras em 08/06/2011
Código do texto: T3022146
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Autoria de Renan Wangler do Blog: perfil-rw.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas
Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3022146
Teia de Cordéis - Diálogos IV... Mulheres em cantos e versos
A Prefeitura do Recife, por meio do Museu de Arte Popular (MAP), equipamento da Fundação de Cultura Cidade do Recife, convida a todos para uma boa conversa com a pesquisadora Ângela Grillo (História/UFRPE) e as cordelistas Susana Morais e Mariane Bígio sobre a trajetória feminina na Literatura de Cordel nacional e suas técnicas para driblar o machismo e a (in)visibilidade social.
Data:14 de setembro, às 19h
Local: Centro Cultural dos Correios (Av. Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife – Próximo a praça do Marco Zero)
Por: Alesson Gois
Coordenador de Pesquisa e Difusão Cultural MAP
Informações: (81) 3355-3110
CONVITE FEIRA DE LIVROS
Nos dias 14, 15 e 16 de setembro acontecerá a Trigésima Feira de Livros do SESC. Eu fui convidado pelo SESC a escrever um cordel(veja o anexo) falando da história e da importância dessa grandiosa feira de livros que, neste ano especial, acontecerá no Complexo Cultural de Natal (Antiga Penitenciária João Chaves), que terá suas portas abertas para visitantes, escolas ou entidades interessadas pelo livro e pela cultura de um modo geral, a entrada é franca. Foram produzidos quatro mil exemplares do cordel, que serão distribuidos gratuitamente.Na programação eu estarei ministrando Oficina de Literatura de Cordel e, no dia 15/09 às 9 h e 15 min estarei no palco apresentando o Show de cordel e poesia "Conselhos Pra Juventude".
Espero encontrá-los lá.
Lembrando: Complexo Cultural de Natal (Antiga Penitenciária João Chaves) - Zona Norte - Natal/RN.
dias: 14, 15 e 16, das 8 h da manhã às 5 h da tarde.
Um abraço a todos.
FEIRA DE LIVROS DO SESC TRINTA ANOS DE HISTÓRIA NAS ESTROFES DO CORDEL
e todo o mal que eles trazem