sábado, 21 de abril de 2012

Gonzagão


Com show eletrizante do cantor BEIRÃO (Beirão canta Gonzagão) os escritores Arievaldo Viana e Lucília Garcez lançaram dois livros em homenagem ao centenário do Rei do Baião. Durante a apresentação, as belíssimas ilustrações de Jô Oliveira, feitas com exclusividade para o livro "O REI DO BAIÃO - DO NORDESTE PARA O MUNDO" (Editora Planeta Jovem) foram exibidas num telão que ficou no fundo do palco. A seguir algumas fotos do lançamento. Todas as fotos são do artista plástico VALDÉRIO COSTA, Nordestino-Potiguar, excelente figura humana que conheci nas feiras de livro do Planalto Central.


Na foto acima, com o amigo VOLMI BATISTA, do Clube da Viola do Cerrado, produtor da dupla Zé Mulato e Cassiano, a mais autêntica dupla caipira do Brasil em atividade.


Lançamento em Fortaleza

ANTOLOGIA DO CORDEL BRASILEIRO







Um passeio pelo que de melhor foi – e é – feito por grandes cordelistas brasileiros é o que se oferece neste livro.

Nesta Antologia do cordel brasileiro, organizada por Marco Haurélio, notável poeta, cordelista e pesquisador da cultura popular brasileira, o leitor tem acesso a um leque variado de cordéis, desde aqueles inspirados no conto maravilhoso, ou conto de fadas, como outros em que predominam mitos da Grécia Antiga e até alguns que deitam raízes nas histórias de animais.

Reunindo produções de autores que se destacaram ao longo do século XX e também de poetas que, atualmente, graças a sua arte, mantêm a popularidade com qualidade (como os cearenses Rouxinol do Rinaré, Evaristo Geraldo, Klévisson e Arievaldo Viana), esta Antologia é uma excelente radiografia desse gênero da literatura popular brasileira.



sexta-feira, 30 de março de 2012

Fernando Pintassilgo

J. BORGES RELANÇA O DOM QUIXOTE


Capa da segunda edição, gravura de J. Borges baseada em desenho de Jô Oliveira

Capa da primeira edição (Jô Oliveira)

Meu amigo e parceiro JÔ OLIVEIRA é de uma modéstia e humildade admiráveis. Excessivas, até, eu diria. Em suas entrevistas costuma dizer que a gravura popular de J. Borges e a cerâmica de Vitalino de Caruaru são as suas maiores fontes de inspiração. Por conta disso, além de ser amigo de J. Borges, é também um admirador confesso e às vezes chega mesmo a considerá-lo seu "mestre". Eu, particularmente, também admiro a arte do gravador (do poeta, nem tanto) José Francisco Borges, o famoso J. Borges, tão incensado por Ariano Suassuna e outros intelectuais nordestinos.
Há bem pouco tempo, Jô Oliveira ilustrou um texto de J. Borges, trata-se de uma adaptação do famoso romance de Miguel de Cervantes, o Dom Quixote de La Mancha, que certamente foi enrequecido com seu traço magistral e inconfundível.
Agora, J. Borges relança o mesmo livro com gravuras de sua autoria, porém baseadas nas ilustrações de Jô Oliveira que se sentiu muito honrado com essa gentileza, uma verdadeira homenagem, nas suas palavras. Eu, particularmente, acho que Jô Oliveira tem talento de sobra, é um artista que não deixa nada a dever a Ziraldo, Flávio Colin, Mozart Couto e outros grandes nomes do quadrinho brasileiro. Tem um estilo próprio, inconfundível, realmente baseado na xilogravura, mas não apenas na gravura de Borges, mas de todos os mestres desse ramo artístico, dentre os quais destacam-se também Stênio Diniz, José Lourenço, Abraão Batista, Dila e Minelvino.
Gravura de J. Borges baseada em desenho de Jô
É bom saber que um artista como Jô Oliveira, que já ilustrou mais de 100 livros, que já conquistou prêmios na Europa, que já criou mais de 50 selos para os Correios (alguns deles premiados nos maiores eventos de filatelia do mundo) não perdeu a sua humildade, a sua modéstia e a sua ternura. "Hay que endurecer-se sín perder la ternura, jamás", pregava o guerrilheiro das Américas Ernesto 'Che' Guevara. Viva o Jô Oliveira e viva também o J. Borges, que soube reconhecer o seu grande talento.

Arievaldo Viana


CANTORIA: OS NONATOS

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