domingo, 18 de setembro de 2011

LUTO - MORRE EM CAMPINA GRANDE-PB AOS 90 ANOS O POETA JOSÉ ALVES SOBRINHO

Morre aos 90 anos o poeta José Alves Sobrinho, vítima de complicações de um câncer o poeta morreu neste sábado dia 17 de setembro na cidade de Campina Grande-PB.






Foto: O poeta José Alves Sobrinho , o primeiro, à esquerda da foto.


José Alves Sobrinho: Poeta popular paraibano; pesquisador do cordel e da cultura popular. Fez uma parceria importante com o professor e pesquisador (falecido) Átila Almeida, pesquisando em todo Nordeste sobre o cordel. Ex- cantador de viola. Chegou a perder a voz depois recuperou. Funcionário aposentado da Universidade Federal da Paraíba. (Campina Grande-Pb). Lá organizou juntamente com o professor Átila um arquivo por volta de 5 mil folhetos de cordel. Deu inclusive cursos rápidos (de extensão) de literatura popular na Universidade, no antigo Nell. Autor de vários livros: Sabedoria de Caboclo (1975); Glossário da Poesia Popular (1982); Matulão de um Andarilho (1994); Dicionário Biobibliográfico de Repentistas e Poetas de Bancada: parceria com Átila Almeida (1977); Os Marcos e Vantagens: parceria com Átila Almeida (1981). Obras a sair: No Fundo do Matulão, Cantadores com quem cantei, Datação de Palavras, A Glosa, Memórias de um Cantador.


Postagem: ROBÉRIO VASCONCELOS
Fonte: JPB 2º EDIÇÃO 17/09/2011
Blog Cordel da Paraíba

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bibliotecários Guardiões

Autor: Renan Wangler
Título: Bibliotecários Guardiões


Servos e senhores.
Somos gestores,
Pelo conhecimento, atores.

Provendo transformações,
Eternos agentes do devir.
Trabalhamos vislumbrando o por vir.

Somos guardiões da ação consciente.
Da tradição, da memória,
Da educação e dos rumos da história.

Herdeiros dos sábios,
Dos luxuosos porões.
Segredos e mistérios em nossas mãos.

Em ensinar a aprender,
Um desafio, um pendão.
Eis hoje nossa missão.

Arda e farta é nossa labuta,
Andando sem reconhecimento.
Porém sorriam! Esse é nosso momento.

Novas mídias, novos formatos,
Trazendo nosso novo status:
Porta-Vozes do futuro.

Nossa luz não se apagará,
Pois somos reis e peões.
Hoje e sempre. Bibliotecários Guardiões.


Por: Renan Wangler

Publicado no Recanto das Letras em 08/06/2011
Código do texto: T3022146

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Autoria de Renan Wangler do Blog: perfil-rw.blogspot.com). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas
Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3022146

Teia de Cordéis - Diálogos IV... Mulheres em cantos e versos

A literatura brasileira, seja na esfera denominada “erudita” ou “popular”, fora marcada, ao longo dos anos, pelo traço patriarcal de sua sociedade. O monopólio masculino construíra representações sobre o gênero feminino que ora denegriam sua imagem, ora vetavam seu acesso ao consumo e produção literária.


A Prefeitura do Recife, por meio do Museu de Arte Popular (MAP), equipamento da Fundação de Cultura Cidade do Recife, convida a todos para uma boa conversa com a pesquisadora Ângela Grillo (História/UFRPE) e as cordelistas Susana Morais e Mariane Bígio sobre a trajetória feminina na Literatura de Cordel nacional e suas técnicas para driblar o machismo e a (in)visibilidade social.

Data:14 de setembro, às 19h

Local: Centro Cultural dos Correios (Av. Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife – Próximo a praça do Marco Zero)






Por: Alesson Gois

Coordenador de Pesquisa e Difusão Cultural MAP
Informações: (81) 3355-3110

CONVITE FEIRA DE LIVROS

Por José Acaci
Nos dias 14, 15 e 16 de setembro acontecerá a Trigésima Feira de Livros do SESC. Eu fui convidado pelo SESC a escrever um cordel(veja o anexo) falando da história e da importância dessa grandiosa feira de livros que, neste ano especial, acontecerá no Complexo Cultural de Natal (Antiga Penitenciária João Chaves), que terá suas portas abertas para visitantes, escolas ou entidades interessadas pelo livro e pela cultura de um modo geral, a entrada é franca. Foram produzidos quatro mil exemplares do cordel, que serão distribuidos gratuitamente.Na programação eu estarei ministrando Oficina de Literatura de Cordel e, no dia 15/09 às 9 h e 15 min estarei no palco apresentando o Show de cordel e poesia "Conselhos Pra Juventude".

Espero encontrá-los lá.

Lembrando: Complexo Cultural de Natal (Antiga Penitenciária João Chaves) - Zona Norte - Natal/RN.
dias: 14, 15 e 16, das 8 h da manhã às 5 h da tarde.

Um abraço a todos.


FEIRA DE LIVROS DO SESC TRINTA ANOS DE HISTÓRIA NAS ESTROFES DO CORDEL


Autor: José Acaci


Que a musa inspiradora
do gênio do menestrel
dê-me criatividade
pra eu botar no papel:
trinta anos de uma feira
nas estrofes do cordel.

No ano de oitenta e um (1981)
esse projeto surgiu,
nesse tempo se chamava
Feira do Livro Infantil,
e se espalhou por todos
os SESC’s desse Brasil.

No ano dois mil e cinco
já tava consolidada,
e a palavra “infantil”
foi por decisão trocada
por “infanto-juvenil”
e a coisa foi acertada.

Segundo os coordenadores
a feira é um instrumento
de incentivo à leitura,
que busca a todo momento
dar o acesso à cultura,
lazer e conhecimento.

Foi no SESC do Alecrim
a primeira edição
desse grandioso evento
em prol da educação,
por que ensina a criança
a ser um bom cidadão.

Promovendo acesso ao livro,
incentivando a leitura,
dando espaço aos escritores,
da nossa literatura,
e fazendo homenagens
a quem faz nossa cultura.

Quem já visitou a feira
levou na sua memória
as palestras, seminários,
e contações de história,
e levou dentro do peito
a sensação de vitória.
Vendas e trocas de livros
com a presença dos autores.
Oficinas de leitura
mostrando nossos valores:
os brincantes, os palhaços,
artistas e escritores.

É o SESC trabalhando
e cumprindo seu papel
de promover a leitura
usando a fórmula fiel:
amor, leitura, poesia,
arte, cultura e cordel.

Todo ano a feira traz
um tema para leitura:
meio ambiente, folclore,
história, literatura,
e a valorização dos nomes
que fazem nossa cultura.

É o SESC incentivando
a formação de leitores,
a divulgação de livros,
a luta dos escritores,
a cultura brasileira
e a garra dos editores.

Eu diria que essa feira
é um grande relicário
do incentivo à leitura,
mantendo o lindo cenário
do contato criativo
do universo literário.

Os lançamentos de livros,
as palestras e oficinas,
danças, comidas e festas,
e as culturas nordestinas
ficam guardados na mente
dos meninos e meninas.

A feira se expandiu
para o SESC Seridó,
levando conhecimento
ao povo de Caicó,
e pros SESC’s das cidades
Macaíba e Mossoró.

A feira aqui em Natal
é um evento de porte,
no SESC de Potilândia
cada vez fica mais forte,
e também no SESC LER,
que fica na Zona Norte.

No ano dois mil e onze
o SESC fez parceria
com o Governo do Estado
e nos deu a alegria
de ter a junção das feiras
de cultura e poesia.

E para comemorar
vamos arrochar o nó.
Os dois SESC’s de Natal
unidos numa feira só,
no espaço da UERN
vai ser de levantar pó.

Este ano o SESC faz (2011)
um trabalho diferente,
com a criatividade
de todo seu contingente,
unindo a feira de livros
ao tema Meio Ambiente.

O incentivo à leitura
é o ponto de partida
para ensinar às crianças,
de maneira divertida,
que esse tema está ligado
à qualidade de vida.

Cada profissional
sabe dos seus afazeres
pra ensinar as crianças
a usar os seus saberes,
e para ter consciência
dos direitos e deveres.

É uma soma de esforços
pra montar uma estrutura
pra fazer a juventude,
com carinho e com ternura,
ter os primeiros contatos
com nossa literatura.

Discutindo as consequências
do aquecimento global,
o SESC visa trazer
pro contexto social
uma visão de um mundo
mais humano e mais plural.

A poluição do ar,
a destruição da serra,
o lixo que produzimos,
as consequências da guerra,
e todo o mal que eles trazem
pro nosso planeta terra.

Tudo isso apresentado
de formas interessantes,
usando a ludicidade
dos artistas e brincantes,
pra deixar bem fixado
na mente dos estudantes.

É o SESC abrindo as portas
para que a comunidade
tenha acesso à leitura
e dando oportunidade
do povo desenvolver
sua curiosidade.

Parabéns aos estudantes.
Parabéns aos professores.
Parabéns aos funcionários,
artistas e escritores,
e parabéns às crianças
nossos maiores valores.

Parabéns aos diretores
por levantar a bandeira,
e eu peço ao povo presente
de uma forma prazenteira
mil aplausos para o SESC
por essa bonita feira.

Termino aqui meu cordel
dizendo em minha poesia:
que Deus abençoe a todos,
lhes dê paz e harmonia
pra vocês e para os seus,
fiquem com as bênçãos de Deus,
adeus, até outro dia.

FIM

 
Reproduzido do Blog de Beth Baltar: http://www.blogbethbaltar.blogspot.com/ e do Blog Cordel da Paraíba http://cordelparaiba.blogspot.com/





terça-feira, 6 de setembro de 2011

Biu Laboredo e a incrível arte de fazer brinquedos -

Publicado em 04.09.2011, às 21h30
Bonequeiro tinha 12 anos quando vendeu os primeiros brinquedos
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Fotos: Nilton Villanova/ Divulgação
Breno Pires Do NE10

Severino tinha nove anos e não tinha brinquedos. Ao bater o olho num mané-gostoso que desfilava nas mãos de seu irmão mais velho, quis um igual. Para quem não conhece esse brinquedo tradicional, seja por ser muito novo, seja porque nunca lhe ensinaram o nome, é aquele boneco de madeira colorido que dá cambalhotas quando uma mão aperta as suas hastes. O caso é que Biu, menino pobre, da roça, da cidade de Bezerros, Agreste pernambucano, não tinha condições de comprar um desses. Então lançou-se na aventura de fazer um só para si.

Com disposição e tempo, na base do improviso, ele começou cortando na faca os pedaços de madeira. Arranjou dois pregos velhos e bateu. Para fazer a articulação do boneco, era preciso furar os braços, e o fez usando um espeto quente, que colocou no fogo até ficar vermelhinho. A fumaça quente subindo ao olho o fez chorar, mas não desistir, recorda o artesão Severino Gomes, 51 anos. “Foi meu primeiro brinquedo.”

Biu Laboredo, como se apresenta, vive de produzir ao infinito o mané-gostoso e o carrinho de madeira, ofício da sua vida. É um autêntico fazedor de brinquedos. “Eu vivo hoje através da brincadeira da minha infância”, reflete.

“A vida foi sempre assim, brincando e fazendo brinquedo”, diz Biu, que produz, junto com sua esposa, Lucineide, de 38 anos, e dois assistentes, no Núcleo de Produção Artesanal de Bezerros, uma média de 5.000 manés-gostosos por mês. Eles representam dois terços da receita mensal, que é completada com a venda de carrinhos de madeira e a produção de artigos de marcenaria, sobretudo para decoração de quartos infantis.




Para fabricar e vender tantos itens, Biu e equipe não brincam em serviço. “Eu trabalho 12, 13 horas por dia. Tem dias que eu saio daqui às 11 da noite, meia-noite”, diz. Ele tem sete clientes fixos, compradores da maioria da sua mercadoria — vendida também, em menor escala, a pessoas que visitam o núcleo. Com o dinheiro arrecadado, Biu diz que dá para viver bem. “Tem que ter paciência. Trabalhar, sempre trabalhar. Não pode passar uma semana sem trabalhar. Se trabalhar, graças a Deus, dá para viver bem”, afirma.

O bonequeiro vê em seu trabalho benefícios outros, não só econômicos. “O trabalho, quando é bom, ele é lucrativo e, além de ser lucrativo, é uma terapia. Quando se faz o que se gosta, vem também a recompensa na saúde da pessoa. Você está em casa, doente, está lá todo troncho, cheio de dor, então sai de casa, começa a trabalhar, esquece a doença. Trabalhar é uma beleza”, diz.

E, em meio ao trabalho, a diversão sempre aparece para Biu, que não perdeu o encanto pelo brinquedo de sua infância, mesmo sendo agora uma mercadoria. “Ainda hoje eu costumo brincar. Enquanto eu estou fazendo boneco eu estou brincando. Quando pega a ferramenta pra fazer o primeiro brinquedo, já começou a brincadeira”, conta.

Biu tinha 12 anos quando vendeu os primeiros brinquedos. Sua mãe ia para a feira vender outros produtos e levava junto a pequena produção de Biu, que não dispunha dos equipamentos apropriados para a confecção. “As ferramentas eram as facas da cozinha. Eu pegava escondido e ia trabalhar. Aprendi a fazer carrinho, mas não tinha um serrote. Meu sonho era ter um serrote”, diz ele, que encontrou uma solução. “Eu roubava escondido a serra de serrar osso do meu pai, que era açougueiro, e, enquanto ele ia para o sítio, eu ficava em casa serrando madeira, pra fazer os carrinhos.”

Algo bem diferente de seu sistema de produção atual. “Hoje tenho na ativa três circulares, um desempeno, uma serra de fita, duas serras de tico-tico; tenho furadeira manual, tenho furadeira de bancada, tenho serra circular manual. Fora outras ferramentas pequenas. Eu diria que 80% do que precisa numa marcenaria eu tenho”, enumera.

O artesão Biu já foi para a Feneart nos últimos dois anos, com um estande próprio, o Laboredo Artesanato. Ele faz seus produtos no Núcleo de Produção Artesanal de Bezerros, na Avenida Major Aprígio da Fonseca, 805, justo na fixa local da BR-232, no sentido de quem vem do litoral.




TRAJETÓRIA - Antes de abraçar em definitivo a confecção de brinquedos, no entanto, Biu viveu outras experiências. Aos 16 anos, foi para o Recife estudar. Concluiu o primário (4ª série) e trabalhou no comércio e na construção. Voltou depois para Bezerros, comprou um serrote e recomeçou a fazer brinquedos, mas não teve muito sucesso e tentou novamente o comércio no Recife. Não deu certo, e ele regressou a Bezerros aos 21 anos. “Comecei a fazer alguma coisa no comércio. Vendia utensílios domésticos, fazia brinquedos. Anos depois, comprei a primeira máquina e então faço brinquedos até hoje. Já faz uns 25 anos que eu trabalho com brinquedo”, diz.

A partir daí, o mané-gostoso virou praticamente um membro da família. “Ele está sempre em linha de frente. Não pode faltar em casa de jeito nenhum. É como se fosse o pão. Teve o mané-gostoso, tem o pão. Para você ter uma ideia, a minha decoração de casa é só mané-gostoso. Nos cantos das paredes, acho que até na cama tem mané-gostoso! Dorme fazendo, dorme sonhando que está fazendo mané-gostoso. Minha mulher uma vez disse que viu mané-gostoso andando pela casa. Aí eu disse: ‘isso aí já é fantasma’”, conta, com bom humor.

Curiosamente, os dois filhos de Biu preferem outro tipo de brinquedo: os jogos eletrônicos, que estão em alta entre toda a garotada. Eduardo, 10 anos, adora jogar no computador e diz fazer isso por “muitas horas”. Já a brincadeira com o mané-gostoso dura “poucas horas”. Diego, 16, também é mais chegado nos eletrônicos.

“Brincar de videogame, de jogo eletrônico, computador, essas coisas, para eles prestam, para mim não. Para mim, minha brincadeira era mais sadia. Mas tem que acompanhar o tempo, não é? Se agora, a inovação, todo mês surge um jogo diferente e as crianças gostam, tudo bem. Agora eu não concordo com isso. É uma loucura”, comenta Biu.

Mesmo torcendo o nariz, Biu respeita os novos brinquedos. Ele defende que a criança tem mesmo é que brincar. De preferência com brincadeiras livres e com brinquedos artesanais, que ele julga serem mais saudáveis e mais estimulantes à imaginação. Mas toda forma de brincadeira é válida. “Eu acho que a criança tem que brincar. Brincar é o ideal”, diz.

TRADIÇÃO - As brincadeiras modernas, que fascinam a garotada, não são uma ameaça aos brinquedos populares, na visão de Biu. Eles podem coexistir, até mesmo por um motivo interessante: diante da abundância das novidades (na visão dos mais velhos), o tradicional pode se tornar o novo no olhar dos pequenos.

“O brinquedo popular é uma tradição e, ao mesmo tempo, é uma novidade. Porque a criança está acostumada só com computador, videogame e carrinho eletrônico e já está um pouco enjoada. Então, quando chega na feira, que tem uma banca de brinquedo popular, vai em cima e quer levar porque é novidade para eles. Para eles, para alguns pais. Tem criança que não sabe o que é o mané-gostoso, e tem adulto que nunca viu. As crianças acham interessante para brincar”, analisa.

Biu Laboredo tem a convicção de que os brinquedos populares terão vida longa. “Tanto o brinquedo quanto a cultura continuam. O brinquedo popular é milenar; eu não conheço a origem, mas sei que é milenar. E ele vai prosseguir por muitos anos. A arte e o brinquedo popular”, profetiza.

“A vida tem que ser sempre uma brincadeira e a pessoa tem que nascer criança e morrer criança. E eu acho que eu vou ser sempre criança, porque cada brinquedo que eu faço dá vontade de brincar. Faço um caminhão, dá vontade de amarrar um cordão e sair correndo por aí, sair brincando com ele”, confidencia, aos risos, empolgado com a conversa.

Biu Laboredo, que não faz tantos planos para o futuro além de ver os filhos crescerem e gastar a sua nova cadeira de balanço até ficar velhinho, tem um desejo final.

“Se um dia eu morrer, no lugar de flor no caixão, que botem um mané-gostoso por cima, antes de fechar ele. Para chegar lá no céu junto. Se eu for pro céu também, né? Não sei se vou. Imagina um bocado de mané-gostoso acompanhando: será que vai ter jeito? [risos]. Eu quero assim, não quero ninguém chorando, mané-gostoso pras crianças que tiverem acompanhando... Pode botar um carro de som tocando Asa Branca, de Luiz Gonzaga, que é melhor que o pessoal chorando. (...) Mas eu não vou morrer, não, nunca. Enquanto tiver criança no mundo, eu não morro. Se eu morrer, quem vai fazer brinquedo para as crianças?”

Fonte: JC Online - http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/vidas-em-perfil/noticia/2011/09/04/biu-laboredo-e-a-incrivel-arte-de-fazer-brinquedos-295172.phpCOTIDIANO
Pernambuco - 05.09.11 - Atualizado às 11h40

CANTORIA: OS NONATOS

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