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domingo, 17 de junho de 2012
"Cordel na Sala de Aula"
Projeto ‘Cordel na Sala de Aula’ estimula alunas da PMJP a lançarem livros
16/06/2012 | 14h16min
Seis alunas da Escola Municipal Fenelon Câmara, localizada no bairro do Ernesto Geisel, lançaram na tarde desta sexta-feira (15) livros de literatura de cordel. A iniciativa faz parte do projeto ‘Cordel na Sala de Aula’, promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec).
As autoras dos livros foram às alunas do 7º ano Rayza Beatriz Rosa Araújo, Thays da Silva Barbosa, Maria Helena Carlos Amorim e Maria Gabriela Conceição de Andrade, e do 8º ano, Thays Tavares da Silva e Ingrid Dayana dos Santos Silva.
A professora de Língua portuguesa, Olindina Genuíno da Fonseca, que foi orientadora das alunas, disse que o grupo está colhendo os frutos de tudo o que foi trabalhado no primeiro semestre em sala de aula. “Nosso compromisso é incentivar a leitura. A leitura de cordel foi para valorizar a cultura da nossa terra que é tão rica”, afirmou.
Temas -O tema do cordel das estudantes Thays Tavares e Ingrid Dayana foi ‘Ajudando a natureza’. Já Thays Barbosa, Maria Helena e Maria Gabriela escreveram sobre ‘Alice no País das Maravilhas’. Rayza Beatriz intitulou seu livro como ‘O canto da mãe d’água’. “A gente não imaginava que um simples trabalho de escola se transformaria em um livro de literatura de cordel. Estamos muito felizes”, disse a aluna Thays Barbosa.
Para Maria Gabriela a publicação também foi uma surpresa. “É diferente. Adoramos. Agora todos os nossos amigos vão poder conhecer nossos trabalhos, já que ficarão disponíveis na biblioteca da Escola”. Durante a solenidade de lançamento do livro houve a apresentação do quarteto de metais da escola, grupo de flautas e dança.
Cordel na Sala de Aula– O projeto tem como objetivo utilizar a literatura de cordel como instrumento pedagógico dentro das escolas da rede municipal de ensino. A iniciativa surgiu da necessidade de valorizar a cultura popular e busca inserir, nas práticas curriculares, as manifestações culturais, reconhecidas pela comunidade da qual a unidade de ensino faz parte. Em suas ações, a literatura de cordel é vista como um valioso instrumento para o estudo da língua portuguesa e da história nordestina.
As autoras dos livros foram às alunas do 7º ano Rayza Beatriz Rosa Araújo, Thays da Silva Barbosa, Maria Helena Carlos Amorim e Maria Gabriela Conceição de Andrade, e do 8º ano, Thays Tavares da Silva e Ingrid Dayana dos Santos Silva.
A professora de Língua portuguesa, Olindina Genuíno da Fonseca, que foi orientadora das alunas, disse que o grupo está colhendo os frutos de tudo o que foi trabalhado no primeiro semestre em sala de aula. “Nosso compromisso é incentivar a leitura. A leitura de cordel foi para valorizar a cultura da nossa terra que é tão rica”, afirmou.
Temas -O tema do cordel das estudantes Thays Tavares e Ingrid Dayana foi ‘Ajudando a natureza’. Já Thays Barbosa, Maria Helena e Maria Gabriela escreveram sobre ‘Alice no País das Maravilhas’. Rayza Beatriz intitulou seu livro como ‘O canto da mãe d’água’. “A gente não imaginava que um simples trabalho de escola se transformaria em um livro de literatura de cordel. Estamos muito felizes”, disse a aluna Thays Barbosa.
Para Maria Gabriela a publicação também foi uma surpresa. “É diferente. Adoramos. Agora todos os nossos amigos vão poder conhecer nossos trabalhos, já que ficarão disponíveis na biblioteca da Escola”. Durante a solenidade de lançamento do livro houve a apresentação do quarteto de metais da escola, grupo de flautas e dança.
Cordel na Sala de Aula– O projeto tem como objetivo utilizar a literatura de cordel como instrumento pedagógico dentro das escolas da rede municipal de ensino. A iniciativa surgiu da necessidade de valorizar a cultura popular e busca inserir, nas práticas curriculares, as manifestações culturais, reconhecidas pela comunidade da qual a unidade de ensino faz parte. Em suas ações, a literatura de cordel é vista como um valioso instrumento para o estudo da língua portuguesa e da história nordestina.
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NOTÍCIAS
Cordel da Semana
A peleja do
Cordel de Feira com a Internet
---
Walter Medeiros
Vou
lhe contar, cidadão,
Uma
história bem brejeira
Que
começou numa feira
Pelas
bandas do sertão
E
de forma bem ligeira
Chegou
à terra inteira
Causando
admiração.
Severino
Rio Grande
Fazia
muito cordel
Falava
até de bordel
Assim
a arte se expande
De
soldado, coronel,
Matuto,
arranha-céu,
Falava
até de Gandhi.
Com
ele não tinha manha,
Sofria
mas agüentava,
Sabia
que a dor passava,
Pois
foi até na Alemanha
Com
tudo ele rimava
E
o povo se admirava
É
um homem de façanha
Seus
cordéis ele vendia
Numa
feira bem pequena
Era
sempre a mesma cena
Com
risada e cantoria
Desde
o tempo da galena
Era
uma mensagem plena
De
amor e alegria
Com
uns tipos manuais
Muitos
impressos fazia
E
assim ele vivia
Querendo
um mundo de paz
Mas
ninguém compreendia
Quando
dizia que um ida
Ia
sair nos jornais.
Pois
aquele cordelista
Danou-se
pra capital
Foi
morar no areal
Ali
bem perto da pista
Sua
cidade natal
Soube
um dia, afinal,
Que
se tornou jornalista.
Mexendo
com linotipo
Telex
e off set
No
fax pintou o sete
Sem
falar no teletipo
Fazia
até enquête
Só
não comia gilete
Pois
não achava bonito.
Mas
com aquele seu dom
Muita
coisa ele fazia
Sempre
tinha uma poesia
Recitada
em bom tom
Tinha
saudade da tia
e
qualquer hora do dia
escutava
acordeon
Os
anos foram passando
o
tempo não vai pra trás
e
aquele nosso rapaz
ia
se adaptando
a
tudo que a vida traz
nada
nunca é demais
e
foi se modernizando.
A
maquininha Olivetti
Que
usou anos seguidos
Inda
tinha nos ouvidos
Qual
serpentina e confetti
Mas
a marca dos sabidos
Que
ganhou novos sentidos
Agora
era a internet.
Nem
mesmo questionou
A
nova moda lançada
E
de forma enviesada
Seus
cordéis lá colocou
Foi
uma festa danada
A
homepage lançada
Que
ao mundo lhe levou
Pois
agora na internet
O
cordel vai mais distante
Basta
somente um instante
E
a história se repete
São
Gonçalo do Amarante
Paris,
Itu, num berrante
Todo
mundo se derrete
Sempre
aparece questão
Sobre
esse novo meio
Mas
é somente esperneio
De
gente falando em vão
Basta
fazer um passeio
Sem
cavalo e sem reio
Para
entender o bordão.
Quando
veio pra cidade
Severino
não deixou
Na
terra que lhe criou
A
sua habilidade
Foi
com ele e ele usou
O
dom que deus lhe legou
Pra
sua felicidade.
Se
é por falta de cordel
Pra
seus versos pendurar
Confesso
que vou mandar
Desenhar
assim ao leu
Depois
vou fotografar
E
no site publicar
Ao
lado do meu farnel.
Do
jeito que alguém fala
Do
cordel que foi pra web
Com
certeza não concebe
Algo
que chegou à sala
Do
pequenino casebre
Que
não pode criar lebre
Mas
tem um micro na mala
Por
quê o computador
Pode
chegar ao sertão
E
na internet não
Tem
lugar pra rimador?
É
uma aberração
Grande
discriminação
Que
ele não tolerou.
Acho
que dei o recado
Quem
quiser diga o contrário
Pois
em todo abecedário
Tem
alguém inconformado
E
nesse rimar diário
Quero
o futuro no páreo
Mas
não esqueço o passado.
FIM
Disponível em: http://www.rnsites.com.br/cordeis-internet.htm
|
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O encantamento de sua santidade cancão de fogo
Cordéis de
Ordep Serra
Ordep Serra
terça-feira, 12 de junho de 2012
Cordel da Semana
Dia doze, meus prezados
É Dia dos Namorados
Os casais apaixonados
Vão decerto festejar
Abraçar muito e beijar
E fazer a curtição
Celebrar sua paixão
No quadrão de beira mar
É gostosa a sensação
De sentir o coração
Palpitar de emoção
Nessa data popular
Vamos logo extravasar
Botar pra fora a
vontade
C'o rapaz, com a
beldade
No quadrão de beira mar
Quem se ama de verdade
Não passa necessidade
A vida é felicidade
Os olhos sempre a
brilhar
Sorrir junto com seu
par
É bom demais, realmente
E faz muito bem pra gente
No quadrão de beira mar
Quem quiser, vá logo,
tente
Um programa diferente
Mais calminho ou mais
quente
Pro amor revigorar
É indicado inovar
Para manter a magia
E conservar alegria
No quadrão de beira mar
Cultivar no dia a dia
A chama da fantasia
Ademais, ter harmonia
Seja na rua ou no lar
É conduta exemplar
Sendo das mais
importantes
Pra duas almas amantes
No quadrão de beira mar
Momentos mui
deleitantes
Os mais gostosos
instantes
Delírios bem
fascinantes
A todos vou desejar
Carinhos se pode usar
De maneira imoderada
A dica já está dada
No quadrão de beira mar
Seja casado, casada
Namorado ou namorada
Moço ou moça paquerada
Seja lá com quem
"ficar"
Importa é aproveitar
E de afagos cobrir
Aqui vou me despedir
No quadrão de beira mar
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